27 de jul. de 2009

Retratos do silêncio

Foto: Nilton Filho

Nem tudo é Chopin

Em 1995 e 96, eu participei daquilo que chamávamos de A.A.MU.GRA ou Associação dos Amigos da Música de Gravataí. Nas primeiras quintas-feiras de casa mês, na casa de alguém com piano, em torno de 30 pessoas se reuniam para ouvir boa música e ler poesias ou cantar. Guri do interior que eu era, lembro que me senti muito honrado em ter recebido o convite para estar naquele grupo todo composto pelas famílias tradicionais da cidade. Eu cantava (muito mal!) no coral municipal e esperava sempre ansiosamente pelos famosos saraus da Amugra, cuja carterinha de sócio guardo ainda hoje. No meio da adolescência, eu podia não saber muito bem a diferença entre New kids on the block e Unlimited, mas sabia reconhecer a Ópus 9 número 02 de Chopin, entre os noturnos de Schubert e de Schumann.

Quando na sala de espera do Teatro Nilton Filho, a pianista Lucila Conceição sentou ao piano, meu corpo lembrou das sensações daquelas reuniões que já não acontecem mais. A música, o clima aconchegante, o silêncio despertou sistemas adormecidos na minha mente. Quase quinze anos se passaram desde que a associação terminou, mas eu ainda reconheço Chopin. Um amigo chamou a minha atenção para o fato de que aquilo tudo despertava a imaginação da gente, nos transportava. E foi nesse clima, em que só faltavam uma lareira e um fondue para ser perfeito, que começou “Retratos do Silêncio”.

É Michel Foucault em “A arqueologia do saber” quem, quando fala de sua teoria dos enunciados, diz que: “O enunciado, ao mesmo tempo, não está visível e não está oculto”*. E Daniele Fernandes, professora da Puc-SP, acrescenta: “Ele está implícito nas frases e nas proposições; é anterior a elas, mas se manifesta através delas e, por isso, não é algo latente, está dito de fato, mesmo que implícito nas frases e proposições.” ** Com isso, quero dizer que eu posso ser o Rodrigo Envolvido Pelas Lembranças Do Passado, mas ainda estar no presente. As sensações que chegaram a mim através do piano despertaram sensações adormecidas, mas não expulsaram as demais. Lucila Conceição reorganizou meu pensamento e também minha capacidade de sentir o mundo (Conceito de Semiose de Peirce), mas isso não foi o suficiente para fazer com que eu esquecesse que, no mínimo, cem anos se passaram entre o que propõe a dramaturgia de Hyro Mattos e o que se tem hoje em termos de narrativa cênica. Assim, “Retratos do Silêncio” é um bom espetáculo para que nos aproximemos do que achamos que era fazer teatral no século XIX. Afora essa postura museológica, que não combina em nada com o teatro-elemento-vivo – que é o que, de fato, faz o teatro ser teatro e não documentário –, o que sobra é a boa música de Lucila na antessala e de Rafael Greco e Karine Isquierdo durante a apresentação.

A dramaturgia de Hyro Mattos se materializa no seguinte contexto narrativo: nos anos 50, uma família (a mãe Marta, a filha Antônia, o filho Pedro, e a empregada Dona Nonô) se muda para uma mansão herdada e que há muitos anos está fechada. Há um retrato na sala dessa mansão em que vemos um casal e uma filha vestidos com roupas vitorianas (início do século XX). Lufadas de vento frio, vozes e coisas estranhas começam a acontecer. Pedro faz amizade com uma menina que nunca é vista pelos demais membros da família. Marta fica nervosa e fala com os filhos e a empregada de um jeito que não lhe é comum. Os personagens do quadro (a família Melo: Vitor, o pai; Cândida, a mãe; e Lourdes, a filha) são os fantasmas da mansão que, embora andando pela casa e falando com e através de seus moradores, não se encontram. O clima fica tenso até que uma vizinha estranha aparece. Dona Amélia traz um álbum de fotografias e conta que ali, há cinqüenta anos atrás, morava uma família que teve um final bastante infeliz. Na adega, encontrada porque a vizinha insistiu em beber Conhaque, Antônia encontra uma mala com documentos e um diário. Lê-se o diário e descobre-se que a mansão foi perdida numa dívida de Pôquer. Ao final, Marta descobre que herdou a casa porque o vencedor do tal jogo era bisavô de seu marido, esse morto junto a seu pai num acidente algum tempo antes da mudança.

Tenho a absoluta certeza de que os leitores hão de concordar comigo de que uma história como essa só não é mais mofada por uma questão estética: a situação atual (há cem anos, pelo menos) do melodrama. Narrativas desse tipo estão aí na televisão hoje, como há umas décadas atrás estavam no rádio. Nos palcos, há muito que esse tipo de história só faz chorar de tanto rir. E, se me perdoem a lembrança, “A Maldição do Vale Negro”, dirigida por Margarida Leoni Peixoto, foi a melhor tradução desse gênero a que já assisti (incluindo aquela assinada por Luiz Arthur Nunes, co-autor do texto, no Rio de Janeiro, no mesmo ano.). Hyro Mattos, no entanto, perde a oportunidade do melodrama e não carrega nas cores do texto. Fica claro que, para ele, a história é séria e que o objetivo é realmente nos tocar o coração, como se o nosso coração hoje fosse exatamente o mesmo que era no século XIX, antes das guerras, do holocausto, do câncer e todas as coisas horríveis a que o homem teve acesso através da comunicação, coisa que não existia quando histórias como essa faziam a plateia chorar.

A direção de Nilton Filho piora o texto. Permite que o tempo fique ainda mais arrastado, apesar de estarmos num palco pequeno. Cada vez que os personagens do quadro saem de seus lugares para se juntar aos personagens diegeticamente vivos, o ritmo cai de lento para quase-parando. Como convém ao texto, os atores fazem de conta que o público não existe e nós, confortavelmente separados do palco, assistimos passivamente à história acontecer. Mas nem aí há coerência. Nilton Filho usa e abusa de entradas pelo público num mau uso do código teatral que ele mesmo estabeleceu: se você se fecha para o público, você não entra no espaço dele.

Os elementos plásticos se espalham: por um lado, uma trilha que concorda com aquilo que está proposto no texto naquilo que lhe é aceitável: o aspecto museológico, sem conotação negativa como já me esforcei em dizer no início desse texto. Por outro, perucas que concordam também com aquilo que está proposto no texto naquilo que é inacreditável: o mau gosto. Eu já assisti à Gisele Faerman (Marta) em outra produção e lembro de que ela tinha cabelos bastante bonitos. Qual a razão para ela usar peruca? E também os demais personagens: Victor (Hyro Mattos), Dona Amélia (Lee Costa), Antônia (Eduarda Meneguetti), Dona Nonô (Jacqueline Severo) e Cândida (Mariana Azevedo)? No início dos anos 80, a cena em que uma bola imensa corria atrás do Indiana Jones nos fazia vibrar de excitação pelo medo de perder o nosso herói e pela qualidade gráfica do filme de Spielberg. Hoje, vinte anos depois, qualquer criança percebe o efeito de chroma-key e ri da cena, tão fake que ela é. O chroma-key já existia antes, mas só agora ele nos incomoda. Que agora é esse? High Definition! Se perucas não atrapalhavam há sessenta anos, agora é absolutamente incompreensível que alguém insista em usar nos seus atores sem um objetivo estético bastante claro.

Quanto à interpretação dos atores, não há muito o que falar. Como já tinha levantado uma vez, Gisele Faerman continua exibindo uma grande capacidade de dominar a cena. Jacqueline Severo, uma revelação para mim, pois não lembro de tê-la visto em outra produção, tem um timing pra comédia impressionante. Apesar de destoar de tudo o que se propõe no texto e na concepção para ele, sua independência traz um alívio para a plateia  chocada. Quanto aos demais, situam-se num espaço coerente e conformado, sem grandes momentos, nem piores.

Dona Amélia ensina à família de Marta o único jeito de fazer com que os fantasmas dos Melo se encontrem e saiam da casa. É preciso fazer o Círculo do Amor. Amélia, Marta, Noêmia e Antônia ajoelham-se no chão em Círculo e ficam em silêncio. Pedro não está no círculo e ninguém chama pelo garoto. Depois, entendemos que, por causa de um truque de dramaturgia, ele não poderia estar. Pedro aparece correndo, no fim do espetáculo, para dizer que estava brincando com Lourdes no balanço até quando, de repente, ela sumiu. Entende-se, então, que o círculo funcionou. Será que o que se acumulou de teorias do teatro e estudos de recepção artística precisam funcionar como Pedro, que faz parte da família, mas só aparece para dizer que a peça terminou?

Quinze anos depois, talvez, eu observaria que os grandes pianistas e músicos da Amugra talvez não fossem tão bons assim. E que a importância daquela experiência se deve unicamente aquilo que eu era naquele tempo. E não nesse.

*FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves.
Petrópolis-Lisboa: Vozes-Centro do Livro Brasileiro, 1972. p. 137


** Disponível da página 6 de http://www.pucsp.br/pos/filosofia/Pragmatismo/cognitio_estudos/cognitio_estudos.htm


FICHA TÉCNICA

Texto: Hyro Mattos
Direção: Nilton Filho
Assistente de Direção: Hyro Mattos

Elenco: Hyro Mattos - Eduarda Meneghetti - Gisele Faerman - Jacqueline Severo - Júlia Pilotti - Júlio Morales - Lee Costa - Mariana Azevedo

Participação Especial: Antônio Carlos Castilhos

Trilha sonora: Rafael Ruschel Greco e Karine Isquierdo
Cenografia e Iluminação: Nilton Filho e Hyro Mattos
Cenotécnico: Hyro Mattos
Figurinos e Cabelos: Nilton Filho
Operação de luz: Kaká Medina
Operador de Retroprojetor: Rebecca Pegado
Fotos: Nilton Filho
Bilheteria: Sueli Ribeiro
Divulgação e Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu
Produção: Teatro Nilton Filho
Realização: Cia. de Teatro Construção

11 Comentários:

Marcelo Ádams disse...

Não assisti ao espetáculo, mas concordo que, atualmente, o melodrama não se sustenta como gênero sério, na forma em que foi escrita por Pixèrecourt, por exemplo. As telenovelas, no entanto, dão doses cavalares dessa glicose melodramática, a quem suportar assistir algum capítulo. Em teatro, me parece que apenas quando se utiliza o melodrama como paródia (como fizemos em "A maldição do Vale Negro"), ou quando ele é levado a sério, mas em uma homenagem ao gênero (como no espetáculo "Melodrama", da Cia. dos Atores, do RJ), ele se torna interessante dramaticamente.

Marcelo Ádams disse...

Rodrigo, não há muita bibliografia sobre melodrama em português. Posso citar "O melodrama", de Thomasseau, da Perspectiva; "Melodrama- o gênero e sua permanência", da Ivete Huppes, Ateliê editorial; "Melodrama- o cinema de lágrimas da América Latina", da Sílvia Oroz, Rio Fundo; "O olhar e a cena- melodrama, Hollywood, Cinema Novo, Nelson Rodrigues", do Ismail Xavier, Cosac Naify. Mas acho que fundamental mesmo é ter assistido muitos dos melodramas clássicos do cinema norte-americano, das décadas de 1930 a 1960. Ali há muita coisa boa, teses e teses em película!

Rodrigo Monteiro disse...

Ah que legal!! Li bastante mas com relação à telenovela...

E sobre o cinema... Sou fanzasso do DOUGLAS SIRK!!! Apresentei um seminário sobre ele no ano passado na Unisinos. Foi demais!!!!!!

Esse ano vai ser sobre a História da Telenovela, por isso, vou atrás dessa bibliografia ae.

Valeu!!

Unknown disse...

Realmente. Talvez quinze anos atrás, aquilo que hoje vemos como algo simples, perante coisas "maiores" que descobrimos ao longo do caminho, fosse algo extraordinário para nós. Mas, mesmo hoje, conhecendo o que parece ser "verdadeiramente" extraordinário, ainda acho tão extraordinário quanto, as coisas de tempos atrás. E isso porque para nós, que a vivenciamos, o significado é bem diferente do significado de estética por estética.

Helena Mello disse...

É claro que não preciso dizer que não concordo com a tua crítica, se não, não teria escrito o que escrevi no meu blog justamente sobre este mesmo espetáculo. E outro dia ainda pensava que elas sempre buscam embasamento em grandes nomes como agora tu fazes com o Foucault. Acho que não precisas disso. Pelo menos eu te respeito pelas tuas próprias opiniões. Mas, ainda não entendo bem o que tu esperas do teatro. Se a proposta é fora dos padrões, ja reparei que elas te incomodam e se é mais "quadradinha" também não te agradam. De minha parte, quanto mais estudo e vejo coisas, acho ruim classificá-las, pois, aquela frase "o que foi nunca mais será" não vale para a arte. Vivemos em um ciclo que se não é do amor é da história da humanidade. Mas, de qualquer forma, vou sempre achar que tuas idéias polêmicas são fundamentais para esta arte continuar viva e pulsante!

Rodrigo Monteiro disse...

Cara Helena,

A busca por grandes nomes vem em duas direções: 1) Exortar as pessoas para que haja estudo. Como todo ofício, teatro não se faz de qualquer jeito (embora esteja nos comentários da peça "Retratos...", isso não se refere a esse grupo.) 2) Não são os autores que eu uso, mas suas conclusões. No caso, Foucault me ajuda a refletir e eu não vou deixar de creditá-lo primeiro porque dar nome aos bois não me custa nada e segundo porque é bom lembrar que o que eu penso eu penso sobre algo já pensado antes de mim e por quem sabe muito mais que eu. Se, na minha crítica ao Retratos, uso Foucault, no teu texto usas a tua relação com Hyro Mattos. Cada um usa o que tem e acho bastante feio tu vires aqui e fazer coisa qeu eu não faço lá no teu espaço.

Quanto ao teu questionamento sobre o que eu espero do teatro, não vou responder. E o motivo é muito simples: que graça ter um blog como o meu se eu disser isso? Informar o que eu espero do teatro seria colocar a minha resposta num patamar diferente do das pessoas que lêem pelo simples fato que eu sou o autor dos textos aqui (e já discutimos sobre a diferença da lógica de rede e da lógica de aparelho na autoralidade dos espaços midiáticos naquela festa lá na tua casa, lembra?). Se com o blog quero estimular, como tu mesma chamas a atenção, a discussão, a reflexão e (não vejo assim) a polêmica, que respondam os leitores a essa tua pergunta.

Em tempo, gostaria de acrescentar que meu objetivo também é fazer com que as discussões não fiquem apenas na leitura das críticas, mas sobretudo na ida ao teatro. Ação essa bem pouco partilhada pelas pessoas que fazem o teatro e o estudam. O que é uma pena.

Marcelo Ádams disse...

Por mais que usemos citações de autores reconhecidos, a crítica sempre passa pelo gosto pessoal, pelo velho horizonte de expectativas. Não é possível analisar algo que envolve diretamente a emoção sem a própria emoção. Ela sempre estará lá, em maior ou menor medida, mas presente. Haja visto que, muitas vezes, temos dificuldade em encontrar "problemas" (ou pelo menos verbalizá-los) em espetáculos de pessoas que gostamos. Ainda vivemos em comunidade, e é difícil isentar-se a tal ponto. Entender o mérito e o esforço de um espetáculo faz parte da análise, mas temos, como pensadores e estudiosos, de reconhecer onde esses esforços não conseguiram atingir um patamar de excelência. Para isso, podemos usar teorias alheias ou nossa própria observação, pois o teatro cresce, sim, a partir do empirismo também: fazer, assistir, conversar sobre, tudo acrescenta (ou deveria) ao entendimento de uma determinada arte. Sou partidário, no entanto, depois de tudo que foi dito, da gentileza, essa qualidade às vezes soterrada sob os escombros da modernidade. Gentileza não custa quase nada, apenas um pequeno esforço de nos colocarmos no lugar do alheio. Alguém aí falou em crítica construtiva?

Teatro Mototóti disse...

Acrescento ao comentário do Marcelo:
GENEROSIDADE.
Sei que a grama do vizinho parece sempre mais bonita que a nossa, mas a beleza esta nos olhos de quem vê!
Cabe a nós artistas e pensadores iluminar os olhos daqueles que estão dispostos a olhar.
A crítica é sempre construtiva depende apenas dos olhos de quem a recebe.
Gentilelza, Generosidade...
Abraços
Carlos

Isabel disse...

Olá, Rodrigo. Acabo de ler tua crítica ao espetáculo. Talvez eu nem comentasse nada, até porque me pareceu, por tua opinião, que "nada pode tocar os corações de hoje". Mas, eu assisti. Então, não pude concordar contigo. E, como sei que esse teu espaço está aberto para que possamos conversar e nos expressar, como o fazes a nós todos. Aqui deixarei meu comentário. É uma pena que teu coração tenha sido "concretado pelas tragédias da humanidade". Para um reconhecido "crítico de arte", esse contraste que vejo chega a ferir meu ainda infinitamente sensível coração!
Espero (como uma romântica otimista) que ainda consigas te "purificar das dores alheias e/ou próprias" do passado, pra poderes aproveitar das delicadezas sutis que a vida sempre nos oferece, principalmente entre os amantes da arte. Se ninguém mais parece fazer ou sentir isso hoje em dia, que bom que ainda existem loucos capazes de defender o Amor e seu poder, seja no teatro ou na vida.
Certa de que teu espaço é também um berço da expressão, deixo aqui minha contribuição.

Julia Pilotti disse...

Oi,Rodrigo.Pois então,descordo com tua opinião.Essa peça foi construída e ensaiada durante um ano.Bom,eu tenho as minhas dúvidas sobre a peça;Mas não quer dizer que não seja ruim.Retratos do silêncio,como outras pessas,tem seus defeitos.Porque nada nunca será perfeito.Nada contra,porém,defendo minha peça.Não entendo porque tanto ódio,se tua inveja,faz a fama deles.Obrigado,e desculpa algo.

Andréia Machado disse...

Assisti a peça mais de uma vez, indiquei para várias pessoas e todas gostaram muito e agora também indicam. Acho importante lembrar e salientar que as peças teatrais são feitas para o público e é a ele que deve agradar. O público não está preocupado com o que escreveu Foucault e sim com o que a peça que assisti o faz sentir, assim como um bom livro que o faz viajar, sentir-se no lugar do outro,ter novas sensações...
O grande público não faz grandes análises, comparações e etc, apenas curte o que está sendo apresentado, gosta ou não gosta. Se o teatro ficar resumido a agradar críticos (uma minoria que já viu tudo o que é possível e toma um prazer como trabalho),teremos o afastamento do grande público, que é o que realmente importa para o sucesso de uma peça,resumirse-á a um grupinho de pessoas que querem falar bonito e trabalham com tanta preocupação técnica que esquecerão do principal que é o sentimento.
As críticas sempre existirão mas devem ser construtívas e não destrutívas. Alguém já disse anteriormente GENTILEZA...
Se eu ainda não tivesse assistido a peça, me desmotivaria pela forma cruel e agressiva com qual foi expressa a crítica sobre a peça. Respeito ao olhar do público deve ser base para que se possa exigir respeito sobre seu trabalho.
Em resumo: Dizer tudo o que foi dito na crítica,de uma forma humilde faria muita diferença para todas as partes envolvidas.Como público senti-me agredida.
RESPEITO AO OUTRO É FUNDAMENTAL.

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